27.11.10

Tenho medo de não corresponder aos teus sonhos, de não te conseguir deixar realmente feliz.

18.11.10

Gosto de me sentir feliz. É bom sentir-me bem comigo própria, com os outros, com o mundo à minha volta. Talvez seja egoísmo, mas gosto de procurar as coisas que me fazem bem, que me fazem sorrir. Gosto de agarrá-las e tê-las só para mim sempre que me apeteça. Gosto de aproveitar cada momento, cada minuto de felicidade. Há tanta gente que não consegue ser feliz e eu acho que é algo tão simples. Basta sentir cada coisa ao meu redor. Basta tentar ser feliz para conseguir sê-lo, seguir a ajuda dos outros, sentir o carinho deles. É bom ser feliz. E se querer sê-lo sempre é, em parte, ser egoísta, então eu sou uma egoísta feliz. E gosto.

4.11.10

O amor não se demonstra só por gestos, nem só por palavras. Desmontra-se através de uma mistura de ambas as partes e das sensações que sentes alguém causar em ti. Não há algo que seja mais importante porque quando amas alguém tudo importa imenso, como se sem essa pessoa deixasses de ser tu. O amor é causa de hiperboles e de actos instintivos. Quando começas a pensar no que fizeste, ou fazes, lembras-te que já tinhas jurado uma vez nunca fazer isso mesmo. Tão depressa te sentes feliz como aborrecido, outras vezes nem sabes bem como te sentes. Mas sabes sempre que há uma coisa que te fará brilhar os olhos: teres quem amas ao teu lado. E, no entanto, nunca tens essa confiança. O amor leva a inseguranças e nem é por falta de confiança na pessoa com quem estás. É por medo ou por falta de confiança em ti próprio. Normalmente quando alguém gosta realmente de ti toda a gente tem a certeza disso. Menos tu próprio. Continuas a duvidar. Acreditas que sim mas no entanto tens sempre o receio de que o sonho se acabe. Tens medo que a cortina se feche antes de poderes dizer a última deixa.