23.3.11

PERGUNTA PERTINENTE #2

Porque é que continuamos a dizer "não tenho nada de jeito para vestir amanhã" quando temos um armário cheio de roupas e certas pessoas andam com trapos?

16.3.11

Só consigo ver a história a repetir-se outra vez.

15.3.11

Ao contrário do que certos homens dizem, nós não precisamos de nenhum manual de instruções nem somos assim tão complicadas. Nós, Mulheres, temos apenas uma personalidade única e bem vincada. Lutamos contra tudo e todos pois sabemos que assim vamos atingir os nossos objectivos e não desistimos facilmente. Passamos por imensas dores, tanto físicas como psicológicas. Desde pequenas que sonhamos achar o príncipe encantado e tratar de bebés. Possuímos uma imaginação demasiado fértil que nos leva, por vezes, a fazer filmes na nossa cabeça aos quais preferíamos não assistir. Somos sensíveis e amorosas se nos tratam bem, mas também sabemos levantar a voz e dizer umas quantas verdades se forem merecidas. Agarramo-nos muito a cada relação que estabelecemos, seja ela a nível familiar, amizades ou amores. Somos sonhadoras, livres, felizes.
Aquilo que queremos é, no geral, que nos dêm valor. Não pedimos assim tanto. Ficamos contentes a cada palavra e a cada gesto carinhoso pois damos-lhes um significado imesurável. Queremos sentir-nos desejadas, amadas e mimadas. Queremos demonstrações de afecto e do quanto se importam connosco. Queremos que estejam sempre a lembrar-nos das nossas qualidades pois muitas vezes só conseguimos ver os nossos defeito. E, eventualmente, gostamos de ser surpreendidas de vez em quando. De quebrar a rotina com algo que foi pensado exclusivamente para nós e só faz sentido com aquela pessoa. Basicamente, queremos sentir-nos amadas e respeitadas.

10.3.11

Desde crianças que nos tentam incutir uma personalidade. Dizem-nos o que devemos ou não fazer, o que é bom ou mau, o que está certo ou errado. Crescemos num mundo onde nos rodeiam normas, regras, convenções. Tentam moldar-nos segundo um modelo perfeito, demasiado idealista para que alguém o alcance. Querem que sejamos boas pessoas, que nos esforcemos na escola, que lutemos para conseguir aquilo que desejamos. Querem que cresçamos felizes e saudáveis. Que arranjemos um parceiro, casemos, compremos uma casa e tenhamos um ranchinho de filhos. E no entanto, a história do 'e viveram felizes para sempre' não acontece com ninguém. Somos seres humanos, racionais. Temos capacidade de escolha. Capacidade de pensar por nós próprios e criar certas regras só nossas. Por vezes cansamo-nos da rotina da sociedade e simplesmente contornamo-la. De vez em quando temos de correr, gritar, dançar ou mesmo passarmo-nos da cabeça. Temos de voltar a ser crianças e fazer coisas ridículas. Temos de rir à gargalhada no meio da rua mesmo que fiquem todos a olhar. É importante libertar o nosso verdadeiro eu para que não o percamos. Se não o fizermos arriscamo-nos a não encontrá-lo quando formos procurar por ele. Resumidamente, não devemos ser quem os outros querem que sejamos.
Devemos ser nós, com todas as manias e excentricidades que isso possa incluir.