15.2.12








- Cada vez tenho mais a certeza que vim parar ao melhor curso do mundo, Reabilitação Psicomotora. :)

8.2.12

Naqueles momentos em que estou mais calada é quando tenho mais coisas para dizer.

21.1.12

Eu achava que iria ser super estranho, que iria custar a habituar ou então que nos cansaríamos um do outro num instante. Mas na verdade, foi tudo tão natural como se sempre tivesse sido assim. O que acontece é que quando nos habituamos à presença constante de alguém, a partida não custa tanto porque sabemos que estaremos juntos de novo, mas o reencontro, esse sim, nunca é igual. Nunca se torna rotineiro, sabe sempre bem, de uma maneira especial. O certo é que, apesar da partida não custar, as saudades apertam na mesma durante a ausência. E, honestamente, apertam ainda com mais força. Fazem feridas, não no corpo, mas na alma. E mesmo que tenhas uma vida perfeita e brilhante de fazer inveja a umas quantas mil pessoas, naquele momento só te consegues sentir angustiada. Só tens vontade de voltar a correr para aquilo que é tão teu. Aquela pessoa que faz brilhar o teu sol particular e te reconforta como ninguém. Agora, dizer que moro contigo para mim já não é nada do outro mundo. É uma frase simples que exemplifica uma realidade um tanto complexa. Conhecemos as fraquezas um do outro, rimos das parvoíces que dizemos, zangamo-nos e ficamos de costas voltadas para logo a seguir nos abraçarmos e esquecermos a razão da briga. Somos um. Estamos bem, estamos felizes, completamo-nos. 

30.9.11

Esta semana descobri o espírito académico. Descobri uma nova vida, um novo ideal, uma nova casa. Descobri uma família que me acolheu de braços abertos. Todos nós já ouvimos falar de como é entrar para a faculdade e ser praxado. Mas a verdade, é que é uma coisa que não compreendemos verdadeiramente até passarmos por isso. Apesar de nos depararmos com um grupo de desconhecidos, em pouco tempo perdemos os receios e começamos a entrar nas brincadeiras. Nós somos os caloiro, os bichos, os vermes nojentos. Eles os veteranos e senhores. Todos formamos um grupo, alegre e unido, que não deixa ninguém de parte. Aqui ninguém é praxado para ser humilhado. Aqui nós somos integrados com brincadeiras de que toda a gente gosta. Somos pintados, obrigados a comer de mãos atadas uns aos outros e apenas com um palito, mantemos a nossa condição física, fazemos peddy pappers de morrer pelo caminho, cantamos bem alto os nosso hinos no meio da rua. Onde estivermos reunidos o espírito motricitário está presente e é impossível não ser contagiado.

É F, é M, é FMH!

15.9.11

Todos temos momentos em que achamos que a nossa vida está completamente virada do avesso. Que está tudo ao contrário daquilo que desejamos, que nos querem forçar a mudar as nossas opiniões. Todos temos momentos em que nos deixa de apetecer sair de casa. Não sabemos como voltar a sorrir, como voltar a sentir que temos aquilo que realmente que queremos, que estamos mesmo a viver a nossa vida e não a que outra pessoa quer que vivamos. Só que nessas alturas tendemos a piorar as situações. Começamos a ir para o lado do absurdo. Afundamo-nos ainda mais e mais nesse poço. Tentamos ir contra os outros mesmo sem termos forças suficientes para lutar. Às vezes a multidão é demasiado grande contra uma só pessoa. Não queremos render-nos. Mas pode não haver outra hipótese. Todos temos momentos em que a nossa vida está do avesso. No entanto, existem dois caminhos que podemos tomar. Podemos continuar a fazer bagunça e sermos nós próprios a contribuir para o caos à nossa volta. Ou podemos tentar ver o lado positivo da situação. Olhar para as coisas noutro prisma. Nada é totalmente mau. Tudo acontece por uma razão. Uma nova etapa, um novo começo, uma nova oportunidade. Temos que saber agarrá-la e não afastá-la. Quem sabe, esse momento escuro como bréu se venha a tornar, muito mais tarde, num dos teus maiores sonhos cor-de-rosa.

9.9.11

A preguiça é a pior pandemia do nosso século. Infelizmente, fui afectada por ela. Não me apetece escrever. :o

2.9.11

Tenho raiva de depender tanto de certas pessoas.

«If you jump, I jump.»

28.8.11

São o oposto um do outro, mas por isso mesmo complementam-se. Ele é mais ficar em casa sossegado, ela é mais sair e aproveitar cada dia. Ele é mais cinema, ela é mais livros. Ele é mais cidade, ela é mais campo. Ele é mais música calma, ela é mais música daquela que é impossível não começar a dançar. Ele é mais no stress, ela é mais dramática. Ele é mais pessimista, ela é mais optimista. Ele é mais Inverno, ela é mais Verão. Ele é mais afastado, ela é muito pegada às pessoas. Ele baseia-se mais na realidade, ela é demasiado sonhadora. Podia ficar aqui a enumerar os diversos contrastes que existem mas torna-se maçador. Mas no meio de tantas diferenças, há uma coisa que é comum aos dois e que os une: eles amam-se. E isso torna-os perfeitos um para outro.

19.8.11








- Tenho saudades de adormecer bem abraçada a ti e de ver a tua cara logo ao acordar. Sinto-me vazia quando não estou contigo.

9.8.11

Um dos maiores problemas dos seres humanos ou, principalmente, da nossa cultura, é acomodarmo-nos demasiado. Não digo que a maior parte das pessoas não tenha sonhos ou objectivos, mas que não se esforça por os atingir. Contentamo-nos com o nível mais básico, mais fácil de obter. Assim que lá chegamos não temos vontade de evoluir. Achamos que isso nos basta para estarmos bem. E, no entanto, somos demasiado exigentes com a vida. Queremos que as coisas venham ter connosco sem irmos à sua procura. Se estamos alguns dias em casa sem nada para fazer nunca dizemos que a culpa é nossa. Nunca mudamos esse facto, nunca pensamos em algo de novo e diferente para fazer. Mas a verdade é que os únicos culpados somos nós. Enquanto não decidirmos avançar, ninguém nos virá dar um empurrão para sairmos de onde estamos.