21.8.10

Já chega de tanta mentira, ou de tanta verdade que não quero aceitar, nem sei bem. Já chega de tanta duvida, de tanta incerteza, de tanta questão. Já chega de tanta volta na cama apesar de estar cansada demais para me manter acordada. Já chega.
«Era bom que tudo fosse assim, simples. Era bom que um 'já chega' chegasse mesmo.»

14.8.10

O que estamos a fazer não faz sentido nenhum. Estamos os dois a ir contra aquilo que sentimos. Estamos a lutar contra uma coisa mais forte que nós. Estamos a desperdiçar algo de bom, algo que nos faz sentir bem. Estamos a tentar apagar sete meses que nunca sairão da cabeça e muito menos do coração. Mas isso é impossível. Porque se eu te quero e se tu me queres qual é o medo? Isso já devia chegar. Ou pelo menos já devia ser uam parte bem grande. Porque aquilo que eu sinto por ti é enorme. É impossível odiar qualquer coisinha em ti, simplesmente não dá. Aos meus olhos continuas a ser perfeito e único. Por isso continuo a amar-te, mais ainda do que amava no dia 15 de Dezembro. E por mais que eu me esforce, não te consigo tirar da gavetinha no coração onde te meti. :x

6.8.10

Aposto que não tens noção dos sentimentos que és capaz de provocar em mim. Do turbilhão de emoções que despoletas em mim. De cada vez que me tocas, de cada vez que me falas, de cada vez que me olhas. Sim, por alguma razão não sou capaz de fixar os teus olhos por mais de 5 segundos. E quando o faço as coisas não correm lá muito bem. Ou melhor, não correm como deviam. Tu tens o dom, ou o defeito, de descontrolar as coisas. E o mais estúpido é que eu sei disso, e gosto. Gosto da forma como me continuas a perturbar a respiração. Gosto da forma como viramos tudo a contrário e tudo deixa de fazer sentido. Não posso, mas gosto. Preciso de impôr regras a mim mesma para que consiga seguir um certo rumo e ultrapassar isto apenas com a tua amizade. Mas a verdade é que o coração quer mais que isso. Não lhe chega. E depois não sou só eu. Tu pareces indeciso. Queres, mas não queres. E é aí que tudo se baralha, as ideias na cabeça confundem-se. Mas dentro do peito fica tudo certinho. O coração bate de felicidade e o resto do mundo passa a não existir, outra vez.

« Sabes que não era suposto nós estarmos a fazer isto? »

3.8.10

A noite cai. E com ela caem todas as forças que te mantêm de pé durante o dia. Esgota-se a paciência e as respostas são secas para qualquer pessoa. Os pensamentos divagueiam pelo passado e recusam-se a voltar ao presente. Querem ficar parados lá, onde tudo era bom. Cai uma lágrima, outra e mais outra. E sem dares por ti adormeces. E o mesmo sonho das noites anteriores persegue-te. Um sonho que se vai tornando real de tanta vez que já assististe à sua história. E o medo apodera-se de ti.