21.1.12

Eu achava que iria ser super estranho, que iria custar a habituar ou então que nos cansaríamos um do outro num instante. Mas na verdade, foi tudo tão natural como se sempre tivesse sido assim. O que acontece é que quando nos habituamos à presença constante de alguém, a partida não custa tanto porque sabemos que estaremos juntos de novo, mas o reencontro, esse sim, nunca é igual. Nunca se torna rotineiro, sabe sempre bem, de uma maneira especial. O certo é que, apesar da partida não custar, as saudades apertam na mesma durante a ausência. E, honestamente, apertam ainda com mais força. Fazem feridas, não no corpo, mas na alma. E mesmo que tenhas uma vida perfeita e brilhante de fazer inveja a umas quantas mil pessoas, naquele momento só te consegues sentir angustiada. Só tens vontade de voltar a correr para aquilo que é tão teu. Aquela pessoa que faz brilhar o teu sol particular e te reconforta como ninguém. Agora, dizer que moro contigo para mim já não é nada do outro mundo. É uma frase simples que exemplifica uma realidade um tanto complexa. Conhecemos as fraquezas um do outro, rimos das parvoíces que dizemos, zangamo-nos e ficamos de costas voltadas para logo a seguir nos abraçarmos e esquecermos a razão da briga. Somos um. Estamos bem, estamos felizes, completamo-nos. 

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