13.6.10

Continuo perdida. Preciso de um mapa, um conselho, um objectivo, um lugar certeiro para onde ir. Já não sei se ande para a frente, para trás ou se fique no mesmo sítio. Estacionária. Esquecendo o passado e o futuro e pensando só no presente. Mas o presente não faz sentido nenhum sem todo o passado que vem atrás. E todo esse passado não faz sentido nenhum sem ti. Eu sei que te quero, que preciso de ti, és essencial. Mas a verdade é que me estás a deixar cada vez mais e mais assustada. Essas tuas atitudes que me deixam tonta, essas tuas palavras que magoam mais que qualquer arma e essa tua incerteza que me fere por dentro. Essa incerteza que me leva a imaginar mil situações possíveis e na minha cabeça deambulam mil questões que o coração quer esclarecer mas que a boca não consegue pronunciar. E as dúvidas permanecem, os receios aumentam e a ferida alarga-se cada vez mais. E por muitas vezes que tu digas que está tudo bem e para eu ter calma, é impossivel. Porque logo no momento em que me deixas eu consigo pensar em tudo menos que está tudo bem. Pelo menos eu não me sinto bem. Leio as primeiras mensagens, vem-me tudo à cabeça e não acredito como podes sequer ponderar em deitar tudo isto fora. Todas as memórias, todos aqueles momentos que nos marcaram e que nunca mais vão ser vividos com mais ninguém. É de ti que eu preciso, é a ti que eu quero, a ti que eu amo. Não quero ninguém melhor. Não mereço ninguém melhor. Simplesmente amo-te demasiado para querer alguém mais. :s

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