13.5.11

Costuma dizer-se que os jovens são o futuro da humanidade. Que temos o dever de orientar o país, o mundo, de torná-lo um local bom para viver. Põem toda uma série de responsabilidades aos nossos ombros que por vezes pesam mais que aquilo que somos capazes de suportar. Esquecem-se que não temos culpa de nada, que quando aqui chegámos o planeta já estava num estado crítico inicial. Os estragos foram feitos pelas gerações anteriores que não souberam (ou não quiseram saber) como respeitar a Natureza. A poluição foi-se acumulando, as espécies foram desaparecendo, novos problemas de saúde surgiram e outros agravaram-se. Hoje, vivemos numa Terra virada do avesso. Onde já não existem quatro estações delineadas, mas apenas um Inverno rigoroso e um Verão escaldante. Onde chove continuamente durante todo o ano e o estado do tempo varia bruscamente. Hoje, conseguimos ver o quanto o planeta foi prejudicado. No entanto, há hábitos que permanecem inalterados. Por incrível que pareça, existem, aparentemente, interesses que se elevam mais alto. O ser humano é um animal egocêntrico, centrado em si e naquilo que melhor lhe convém a cada momento. E, acima de tudo, é super materialista. O dinheiro e os bens são valores que se sobrepõem a tudo o resto. Desde que haja lucros, mais nada interessa. Mas, apesar de todo este cenário assustador, em que ainda falta revelar muito, nós temos que agir. Temos que pensar diferente. Temos que nos mexer e alterar o futuro das próximas gerações enquanto é tempo. Para que os nossos filhos e netos possam viver uma vida tão luxuosa quanto a nossa. Somos realmente o futuro da humanidade. Somos nós que através dos nossos feitos iremos traçar um novo destino. Se ficarmos parados, seremos apenas iguais àqueles que prejudicaram o planeta. Temos os recursos, precisamos da força de vontade de cada um.

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