28.12.10

Por vezes meto-me a pensar em quem eu era há cerca de um ano. No que está igual, no que está diferente, no que mudou apenas momentaneamente para voltar depois ao mesmo. São tantas coisas, tantas experiências que me perco nelas. Saboreio-as a cada uma como se fossem uma enorme tablete de chocolate. Guardo-as todas para mim. Arrependimentos? Poucos. Os erros servem para evoluir e não nos devemos massacrar por cometê-los. A certos momentos dou apenas uma vista de olhos (ainda custa relembrá-los, como se estivesse de novo a rasgar a ferida), noutros demoro-me um pouco mais. Reencarno sentimentos. Volto a viver o que já vivi. É como ver um album de fotografias (se ao menos pudessemos imprimir parte da nossa memória fotográfica..). Por fim reconheço-me. Continuo a ser eu. Igual a mim própria. Difiro apenas em alguns aspectos da pessoa que era. Mas, afinal, quem não nota em si essas diferenças? Somos diferentes de dia para dia. As células que o digam.

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