12.6.11

No silêncio de uma lágrima, no carinho de um gesto tão puro, na inocência de dois olhares mudos reconfortando-se mutuamente, expõe-se a maior das cumplicidades. Aquela intimidade que temos e que sabe tão bem por nos sentirmos livres a mostrar qualquer tipo de sentimento. Por sabermos que podemos rir à gargalhada mas também podemos chorar abraçados, durante o tempo que tiver que ser, até nos sentirmos melhor. É bom partilhar algo tão simples e ao mesmo tempo com tanta importância. É bom saber que podemos contar um com o outro para tudo. É bom sentir que nem sempre és tu a tomar conta de mim, por vezes também eu tenho que te proteger, que olhar por ti e assegurar-me de que te deixo bem. E por mais que peças para eu não me importar, tu és das pessoas mais importantes. Preocupar-me contigo é quase automático, é impossível não o fazer. Por isso, nestes momentos, apesar de não saber exactamente o melhor a fazer, hei-de arranjar sempre algo. Nem que seja dizer disparates tentando esboçar um sorriso no teu rosto. Nem que seja apenas colar-me a ti, apertar-te nos meus braços e esperar que os teus pesadelos terminem.

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